terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Pequeno ensaio sobre a musica

Vou compartilhar com o mundo a introdução deste meu trabalho q estou desenvolvendo...

Meu anseio era de desenvolver um juizo objetivo que tivesse validade dentro do mundo da musica. A musica tem uma verdade estável? Ela pode ser entendida por um juizo objetivo que compreenda sua totalidade?

Baseado nessas perguntas, eh que eu comecei a tecer este pequeno trabalho. Se não for possível estabelecer um juizo objetivo para julgar a musica, posso dizer que a importância deste trabalho esta em demonstrar que muitas pessoas não tem critério algum para julgar a musica. E o que isso significa? Significa que estas pessoas tem a forte tendencia de ouvir qual quer coisa que se apresenta a elas externamente sem se preocupar em meditar sobre as musicas que escuta. O trabalho visa também demonstrar como a musica foi desvalorizada aos longos dos anos e principalmente nesta ultima década. Nao posso deixar também de demonstrar como cheguei a conclusão que a musica foi reduzida a mais impia mediocridade e como existem ainda músicos que a valorizam de alguma forma.


Posso definir uma pessoa apenas pela musica que ela escuta? Eu creio que sim. Outra pergunta que aflita a muito tempo: o que leva alguém a ouvir musicas tao baixas e banais como sertanejo e pagode?
Por que isso envolve as pessoas? A indiferença total pelo trabalho de grandes músicos que deram a vida pela musica também me intriga profundamente. O que é a musica? Algo que você coloca como trilha sonora para churrasco? Como trilha sonora para um vil ritual de acasalamento numa balada? Se a musica fosse isso músicos de todo o mundo poderiam compor apenas musicas para churrasco e balada, mas sabemos que isso não ocorre...
É preciso antes dar um sentindo, um significado a musica. A desvalorização da musica ocorre quando não me preocupo em conceber um sentido para ela. A musica eh uma forma de nos expressarmos no mundo, quer dizer, nos expressamos no mundo enquanto existimos, o que sugere que a musica seja a expressão do ser enquanto ser. Sendo assim, posso definir um homem e conhece-lo apenas pela musica que escutas.

Se fundarmos um conceito universal que tenha validade na musica e este conceito focase na intrumental ao invez de rostos bonitos e letras pateticamente sentimentais, desconsiderariamos muitas coisas que considerava-mos, até aqui, como musica. Seria uma verdadeira funil, se é que você me entende...Só sobraria o que realmente podemos chamar de musica, aquela que é benfazeja aos ouvidos e alma ao invez de corrompe-la. A legitimidade deste conceito, deste critério universal para julgar a musica, nos garante também a legitimidade da musica em si.

Minha proposta é que o nosso modo de conceber e julgar a musica deva se regular por um critério simples: a instrumental. Esse critério requer que eduquemos nossos sentidos para perceber o baixo, o vocal, o violino, a guitarra. Então, o que seria uma musica boa? Aquela que possui uma boa instrumental. O que é uma boa instrumental? A boa instrumental não é necessariamente complexa, mas sim, bem construida. Desde daquele solo de baixo que nos supreende até o solo mais inacreditavel ou simples, a instrumental é a essencia da musica. Poucos estilos - alem do Metal e do Jazz - me surpreenderam no que concerne a instrumental que é peculiar a estes estilos. Isso já é um fato importante para começar este trabalho.
Alguns estilos não tem nenhuma instrumental e não visam a virtuosidade. São essencialmente toscos e vulgares. Chegam até a desprezar a instrumental adicionando um sintetizador ou um vocal qualquer. São vazios. Não levam a experiencias transcendentais...Não inspiram, não proporcionam experiencias indiziveis e maravilhosas. Não enriquecem a nossa mente e nosso expirito.
A musica que não me estimula, não proporciona experiencias sublimes, não é uma musica que deva ser considerada.  Essa é um das grandes virtudes que eu compactuo. Se não é uma virtude sua, creio que jamais me compreenderia.

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